A fome no mundo e o desperdício de comida
Os números da fome no mundo em pleno século XXI assustam. Conforme o PAM – Programa Alimentar Mundial – estima-se que até 811 milhões de pessoas não tenham comida suficiente hoje em dia. Destas pessoas famintas, 60% vivem em zonas de conflitos, como no caso do Iêmen, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Síria, por exemplo.
Por outro lado, a ONU prevê que a população mundial chegará a 9,3 bilhões em 2050 (Nações Unidas, 2011). Isso exigirá um aumento da produção de alimentos em 70%.
Enquanto isso, todos os dias perdemos quantidades exorbitantes de alimentos no mundo. E isso acontece desde a produção até o consumidor final. Sendo assim, reduzir o desperdício de alimentos se tornará uma estratégia cada vez mais importante no futuro para ajudar a alimentar essa crescente população humana.
Portanto, temos de pensar em soluções para esse problema. Uma delas seria aumentarmos a oferta de alimentos. E, para isso, a diminuição do desperdício é essencial.
A Insegurança Alimentar* vem crescendo em grande parte pelos baixos rendimentos obtidos pelas famílias. E, mesmo que a maior parte desse crescimento populacional aconteça em países em desenvolvimento, como o Brasil, países desenvolvidos como os Estados Unidos também enfrentam problemas de fome e Insegurança Alimentar.
Daí nossa comparação entre Estados Unidos e Brasil nesta matéria.
*A Insegurança Alimentar é quando a ingestão de alimentos de um integrante da família ou mais de um deles é reduzida durante até um ano porque a família não tem dinheiro e outros recursos para comida.
A fome nos EUA
Estima-se que hoje em dia, 14,5% das famílias dos EUA vivam com Insegurança Alimentar. Ou seja, um em cada oito americanos luta para colocar comida na mesa. Perto do Brasil, conforme veremos a seguir, não se trata de uma grande maioria. Mas, ainda assim, a Insegurança Alimentar nos países desenvolvidos, como é o caso dos EUA, não pode ser desconsiderada.
A fome no Brasil e as consequências da pandemia
De acordo com relatório da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN) eram 55,2% dos domicílios brasileiros que se encontravam em Insegurança Alimentar antes da pandemia da Covid-19 e 9% conviviam com a fome, ou seja, estavam em situação de IA grave, sendo ainda pior essa condição nos domicílios de área rural (12%).
Logo depois disso, durante a pandemia da Covid-19, os resultados da pesquisa mostram que a Insegurança Alimentar grave aumentou 19% nos domicílios onde algum integrante havia perdido o emprego ou se endividado em razão da pandemia. Na área rural, a redução dos preços de comercialização levou a IA moderada ou grave a duplicar.
Portanto, com a pandemia, a redução da Segurança Alimentar foi ainda mais intensa e rápida. Também houve, nesse período, aumento significativo dos níveis de IA moderada e grave.
Se, no período entre 2013 e 2018, a IA grave, a ocorrência de fome, teve um aumento de 8% ao ano, entre 2018 e 2020 esse aumento é acelerado e passou a ser de 27,6% ao ano. Eram 10,3 milhões de pessoas em IA grave em 2018 e passaram para 19,1 milhões, em 2020. Ou seja, foram aproximadamente nove milhões de brasileiros a mais que passaram fome no seu dia a dia.
Os números do desperdício de alimentos nos Estados Unidos
De acordo com um estudo de dados de 2010 do Serviço de Pesquisa Econômica do USDA (ERS) 31% do suprimento de alimentos disponíveis ao varejo e ao consumidor em 2010 nos Estados Unidos não foram consumidos. As perdas no varejo representaram 10% e as perdas no nível do consumidor foram de 21% da oferta alimentar disponível. Já os dados da NRDC – Conselho de Defesa de Recursos Naturais – mostram que até 40% da comida nos Estados Unidos nunca é consumida.
Esse contexto de perda de alimentos nos níveis de varejo e consumidor nos EUA, assistido pelo valor em dólares, foi estimado em US$ 161,6 bilhões naquele ano (as estimativas de valor da pesquisa foram feitas com base no preço de varejo). Então, se para você somente o desperdício não importa, quando incluímos o seu valor em dinheiro, vemos que perdeu-se muito, não é mesmo?
Os três principais grupos de alimentos nesse valor total de perda foram as carnes, aves e peixes (30%, US$ 48 bilhões), os vegetais (19%, US$ 30 bilhões) e os laticínios (17%, US$ 27 bilhões). Isso representa uma quantidade total de perda de 387 bilhões de calorias. Ou seja, naquele ano de 2010, haviam de 1.249 a 3.796 calorias disponíveis por americano por dia. Com isso, muitas pessoas com fome não precisariam ter passado por necessidades se o desperdício tivesse sido evitado. Do nosso ponto de vista, o descaso com as vidas de animais perdidas, o desperdício de carne, então, é indecente.
Veja os percentuais estimados do total de desperdício de comida nos Estados Unidos em 2010 no nível do consumidor (nas residências):
Vista de outro ângulo essa quantidade de resíduos impacta amplamente a sociedade. De um lado, temos alimentos saudáveis que poderiam ter ajudado a alimentar famílias necessitadas simplesmente enviados para aterros sanitários. E anteriormente a isso, muita terra, água, trabalho, energia e outros insumos gastos na produção, transporte e armazenamento de alimentos.
Confira as causas de perda e desperdício de alimentos do varejo até o consumidor nos EUA:
– Danos por insetos, roedores, pássaros ou fungos
– Clima desfavorável ou extremo, como secas, inundações, furacões e geadas
– Pouco retorno para a colheita, o que a faz ser inviável
– Plantação excessiva devido à falta de previsão do número de compradores
– Rejeição de alguns produtos para consumo humano devido a restrições de segurança alimentar da indústria ou do governo
– Subprodutos depositados em aterros ao invés de utilizados como ingredientes em alimentos mistos, por exemplo
– Desclassificação de alimentos manchados, deformados ou de tamanho errado devido aos padrões de qualidade pelos compradores
– Erros no armazenamento ou ineficiências durante a colheita, secagem, moagem, transporte ou processamento
– Latas amassadas e embalagens danificadas no varejo
– Alimentos de períodos comemorativos não comprados
– Armazenamento inadequado no varejo
– Estoque excessivo devido à dificuldade em prever o número de clientes.
– Eliminação de alimentos danificados, deformados ou de tamanho errado na tentativa de atender à demanda do consumidor também no varejo
– Armazenamento inadequado também pelo consumidor
– Envelhecimento biológico em frutas e vegetais
– Descarte indevido pelo consumidor, que pode confundir a data de validade do produto
– Falta de conhecimento sobre o preparo e o tamanho adequado das porções nos domicílios
– Os padrões da indústria ou do governo podem fazer com que alguns produtos sejam rejeitados para consumo humano, como os resíduos de pratos nos restaurantes que não podem ser reutilizados
– Gostos, atitudes e preferências de pratos, que geram o “eu não como isso”
– Demanda do consumidor por um padrão “visual” alto
– Fatores sazonais: mais alimentos são desperdiçados no verão
– Alimentos não consumidos ou sobras de feriados
O desperdício de alimentos no Brasil
Assim como nos Estados Unidos, as famílias brasileiras jogam fora vegetais murchos. Aqui também as pessoas ficam confusas com as validades nos rótulos das embalagens. Os restaurantes servem porções enormes e as sobras todas se transformam em resíduos. Supermercados superlotam suas prateleiras para manter uma imagem de abundância para os olhos dos consumidores. Os agricultores não conseguem vender produtos que não pareçam perfeitos.
E da mesma forma que em qualquer lugar do mundo, uma enorme quantidade de recursos e energia é usada para cultivar, processar, transportar e, eventualmente, descartar todos os alimentos desperdiçados no Brasil. Esse descarte ainda gera emissões de metano (já falamos sobre isso nessa matéria sobre a emissão de gases e o Agronegócio – confira) nos aterros sanitários, um gás de efeito estufa que é quase cem vezes mais poderoso que o dióxido de carbono.
Mas infelizmente, não temos como comparar precisamente os números do desperdício de alimentos no Brasil com o gráfico detalhado dos Estados Unidos. Pois, segunda a EMBRAPA, não existe uma metodologia padrão para avaliar e quantificar as perdas e o desperdício de alimentos aqui. A escassez em levantamentos desses dados vem comprovar nosso atraso e nossa colocação como um país de Terceiro Mundo. Dados são transformados em informações e ter informação é ter poder. Nesse caso, ter poder para mudar.
De qualquer forma, os poucos dados que temos também são da EMBRAPA. Em seu estudo de 2018, levantou-se que o arroz (22%), a carne bovina (20%), o feijão (16%) e o frango (15%) tiveram os maiores percentuais relativos ao total desperdiçado pelos entrevistados. Estes somaram 1.764 famílias de diferentes classes sociais e de todas as regiões brasileiras. Descobriu-se também que a boa dupla arroz e feijão é descartada devido ao hábito das famílias brasileiras de não aproveitarem as sobras das refeições.
Assim, mesmo com os poucos números do desperdício de comida no Brasil, pudemos apresentar uma comparação rasa entre o Brasil e os Estados Unidos:
Os hábitos importados do brasileiro com relação à comida
Ainda conforme a EMBRAPA, “as perdas no início da cadeia de alimento são mais comuns em países subdesenvolvidos, que lidam com baixo aporte tecnológico no manejo das lavouras, carência de estrutura para estocagem da produção e infraestrutura inadequada para escoamento das safras. Já em países de média e alta renda, a maior contribuição para o desperdício parte do consumidor. Porém, mesmo no contexto da classe média baixa, o desperdício pode ocorrer por fatores culturais, como o gosto pela abundância à mesa, compras excessivas, armazenamento inadequado do alimento ou mesmo desinteresse pelo consumo das sobras”.
E continua:
“O Brasil, embora ainda enfrente perdas elevadas na fase pós-colheita, também apresenta elevado desperdício no final da cadeia. As evidências mostram o Brasil como um país que alia características de países em desenvolvimento, no que diz respeito às perdas dentro das propriedades rurais e no escoamento da produção, com hábitos de consumo de países ricos, caracterizados pelo elevado descarte de alimentos no final da cadeia.”
Sendo assim, no nosso país, temos as perdas aumentadas no início da cadeia, na produção, mas também no final dela, com hábitos de países desenvolvidos enraizados nas famílias brasileiras. Ora, daí os números altos de perdas e desperdícios na terra do Carnaval. Além de não desenvolvermos novas formas de redução de perdas nas colheitas e transporte de alimentos, ainda somos “metidos” a primeiro mundo na hora do consumo! Uma realidade que deveria estar fora do padrão das famílias brasileiras. Eis um modus operandi a ser mudado, um péssimo hábito nas nossas residências.
Os EUA e o Brasil têm uma meta de reduzir a perda e o desperdício de alimentos?
Em 2015, o USDA juntou-se à Agência de Proteção Ambiental dos EUA para estabelecer uma meta de reduzir o desperdício de alimentos em 50% até 2030. Trata-se do programa Campeão de Perda e Desperdício de Alimentos dos EUA 2030. Ele foi lançado pelo USDA e pela EPA em 2016. Com ele empresas e organizações assumiram o compromisso público de reduzir a perda e o desperdício de alimento em suas próprias operações nos Estados Unidos em 50% até 2030.
O NRDC também está trabalhando em várias frentes para mudar isso. Eles criaram a campanha nacional Save the Food para conscientizar os consumidores – a fonte que mais desperdiça alimentos nos Estados Unidos – e fornecer dicas práticas e ferramentas para reduzir o desperdício de alimentos em casa.
No Brasil, desde 1998 haviam projetos tramitando em Brasília sobre a doação de alimentos. Finalmente com a nova Lei nº 14.016, de 23 de junho 2020, o acordo informal entre doador e receptor passa a encontrar respaldo na legislação. Conforme o decreto:
“Art. 1º Os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos, incluídos alimentos in natura , produtos industrializados e refeições prontas para o consumo, ficam autorizados a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano que atendam aos seguintes critérios:
I – estejam dentro do prazo de validade e nas condições de conservação especificadas pelo fabricante, quando aplicáveis;
II – não tenham comprometidas sua integridade e a segurança sanitária, mesmo que haja danos à sua embalagem;
III – tenham mantidas suas propriedades nutricionais e a segurança sanitária, ainda que tenham sofrido dano parcial ou apresentem aspecto comercialmente indesejável.”
Esta nova lei vem para ajudar a inibir o desperdício de alimentos num momento em que a pandemia agrava a Segurança Alimentar do povo brasileiro. Tudo muito longe de reduzir a fome no país, que não tem total relação com o desperdício de comida, mas um ponto a mais para a diminuição de descarte e literalmente de deixarmos de colocar no lixo tudo o que foi investido na produção daquela refeição.
Como evitar o desperdício de alimentos
Antes de falarmos em como ajudar a diminuir a fome no mundo produzindo mais alimentos, vamos nos concentrar em como ajudar a não colocar fora o que poderia alimentar os humanos famintos? Desta forma, contribuímos Para um Mundo Melhor, já que muita matéria natural é utilizada desde o início da produção dos nossos alimentos.
Você também pode ajudar a diminuir o desperdício de alimentos. Basta mudar seus hábitos e pensar que uma fruta como o caqui, por exemplo, leva um ano inteiro para crescer. A natureza nos dá tudo o que precisamos e respeitar cada presente que ela nos dá é nossa obrigação como seres humanos pensantes e como gostamos tanto de dizer “racionais”. Aproveite o máximo de cada alimento. Tire proveito de tudo o que adquirir ou retirar de suas árvores no jardim. Ensine seus filhos, netos e todas as crianças e adultos que puder a consumir com cautela e carinho.
Outra medida é acabar com o hábito de colocar no lixo os restos de comida produzida no mesmo dia! Ora, geladeiras existem para manter alimentos em condição de consumo. Use sua geladeira! O arroz do almoço de hoje pode se transformar no bolinho de arroz de amanhã ou num gostoso arroz de forno no jantar. Não existe motivo algum para descartar comida nova. Se sobrou e não vai usar nos próximos dias, coloque num pote com tampa e congele. Pesquise por receitas na internet. Existem milhares delas ao pesquisarmos por “sobra” mais o alimento que você quer aproveitar.
Da mesma forma, um pequeno “olho” no mamão não quer dizer que ele está todo podre. Retire essa parte com uma colher e pode aproveitar todo o restante da fruta. Sobrou peru do Natal? Retire a pele para não fazer nada muito gorduroso e leve para cozinhar na água com ossos e tudo. Depois de frio descarte os ossos, dê as cartilagens (se você não gostar de comê-las) para o seu cãozinho de estimação e use toda a carne que se soltou dos ossos para fazer uma sopa incrível. Nela, você ainda pode adicionar ainda talos de vegetais não aproveitados anteriormente, como, mas que também podem ser congelados antecipadamente, como os de couve e brócolis.
Como podemos contribuir para diminuir a fome
Infelizmente, nós não conseguimos, com um mero estalar dos dedos, acabar com os conflitos e guerras civis espalhados pelo mundo. Mas existem várias maneiras de contribuir para a diminuição da fome. Uma delas é apoiar projetos como estes do WFP, doando quantias para que órgãos como este consigam manter seu trabalho e auxiliar populações inteiras em nosso nome.
Confira alguns programas e instituições que precisam do nosso apoio:
Ação da Cidadania: a Ação da Cidadania foi fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a fim de ajudar 32 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza. O apoio à Ação pode ser feito de diversas maneiras. A primeira é sendo um Amigo da Ação, com doações de R$ 30,00 por mês. A segunda maneira é para as empresas, cujas doações podem ser lançadas como despesas operacionais no seus Impostos de Renda. A terceira maneira é tornar-se um comitê da Ação da Cidadania. Outra maneira é fazer uma doação única em dinheiro. Você também pode doar produtos, como roupas, alimentos não perecíveis, brinquedos, entre outros. E a última, mas não menos importante, e muito fácil de ajudar, é através da divulgação da Ação em suas Redes Sociais. Para isso compartilhe os conteúdos da Ação da Cidadania, que estão em suas contas no Facebook, Instagram e TikTok no endereço @acaodacidadania. Este não custa absolutamente nada e ajuda a acabar com a fome no Brasil!
UNICEF: a UNICEF, conhecida mundialmente, ajuda crianças e famílias vulneráveis que necessitam de serviços de proteção em zonas de conflito. Além disso, ajuda com cuidados médicos e serviços de saúde, água potável, apoio psicossocial, educação e kits de higiene no Brasil e no mundo. Você pode escolher uma doação única a partir de R$ 120,00 ou mensal, a partir de R$ 35,00.
Banco de Alimentos: trata-se de uma associação civil que recolhe alimentos no comércio e indústria que estão quase no limite da validade, mas que ainda podem ser consumidos e os distribui para entidades paulistas cadastradas no projeto. Uma iniciativa que valia a pena expandir-se além de São Paulo! Aqui também você escolhe pela doação única ou mensal.
Mesa Brasil SESC: além de empresas do varejo, pessoas físicas também podem ajudar tanto na doação de alimentos quanto de serviços. No programa do SESC são ajudadas pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional, assistidas por mais de 6.000 entidades cadastradas no Programa. São instituições voltadas para crianças e idosos, creches comunitárias, instituições de acolhimento, dependentes químicos, pessoas em situação de rua, entre outros públicos necessitados. Para ajudar basta entrar em contato com o SESC mais próximo de você ou de sua empresa.
IFood: o aplicativo apoia as iniciativas de combate à fome no Brasil. Através dele, você pode escolher entre doar cestas básicas para a Ação da Cidadania, doar refeições prontas nos restaurantes do Bom e Barato ou doar cartões vale-alimentação.
Outra maneira é erguermos nossas próprias mangas. Para isso, podemos nos unir aos programas de combate à fome dos desabrigados e moradores de rua. Procure por estes programas na sua cidade ou bairro. E se ainda não existir um, crie o seu. Para isso, arrecade alimentos e mantimentos e busque por alguém que tenha um meio de transporte, prepare um sopão nutritivo e distribua nos locais mais centrais da sua cidade onde provavelmente haverá muita gente faminta precisando de ajuda. Eles lhe serão eternamente gratos, com certeza.
Cidades sem Fome: tudo começou em São Paulo em 2004, mas hoje a ONG já ampliou seu auxílio até o sul do Brasil. A Organização desenvolve projetos de agricultura sustentável em áreas urbanas e rurais. Baseada na produção orgânica, seu objetivo é desenvolver Hortas Comunitárias, Hortas Escolares e Estufas Agrícolas utilizando áreas públicas e particulares precárias e gerando trabalho para pessoas em vulnerabilidade social a fim de melhorar a situação alimentar e nutricional de crianças e adultos. Em 2009, o projeto chegou até os Pequenos Agricultores Familiares do Rio Grande do Sul com alternativas para o plantio das monoculturas. O objetivo é a transição para uma gestão ecológica e novos negócios. As maneiras de doar são únicas, mensais ou anuais. E você ainda pode conferir o que cada tipo de projeto precisa com emergência e o valor de cada necessidade. As doações podem ser via PayPal ou através da betterplace.org.
Para um Mundo Melhor, escolha a instituição e sua forma de apoiar, doar e divulgar para seus amigos e familiares nas Redes Sociais. Vamos mudar esse quadro desde já!